Blog voltado a assuntos de Segurança e Medicina do Trabalho, Meio Ambiente, Saúde e Qualidade.
quarta-feira, 27 de novembro de 2019
terça-feira, 30 de abril de 2019
sábado, 2 de fevereiro de 2019
Ergonomia na Indústria
Este foi um webinar gerenciado pelo Eduardo Mengoni e promovido pela Tecnotri Indústria de Plástico.
Teve as participações da Fisioterapeuta especialista em Ergonomia Kamilla Sartore da Posturar, Fisioterapeuta Corporativo especialista em Ergonomia Marco Schiavon, Consultor de Boas Práticas Ergonômicas Jader Saremba, Diretor Industrial da Tecnotri Engº Mauricio Scorteganha.
Segue link para o webinar disponível no Youtube: Ergonomia na Indústria [Youtube]
Teve as participações da Fisioterapeuta especialista em Ergonomia Kamilla Sartore da Posturar, Fisioterapeuta Corporativo especialista em Ergonomia Marco Schiavon, Consultor de Boas Práticas Ergonômicas Jader Saremba, Diretor Industrial da Tecnotri Engº Mauricio Scorteganha.
Segue link para o webinar disponível no Youtube: Ergonomia na Indústria [Youtube]
sexta-feira, 25 de janeiro de 2019
Informativo SSMQ nº 5 - DICAS DE SAÚDE PARA O VERÃO BRASILEIRO
Informativo Nº 5
“Soluções inteligentes para Segurança e Saúde da Empresa e dos Trabalhadores”
Ano II – nº 5 Janeiro de 2019
|
Prezados Leitores:
Com o objetivo de divulgar informações e esclarecer dúvidas relacionados aos temas Segurança do Trabalho, Saúde Ocupacional, Meio Ambiente e Bem Estar, seguimos, este mês, com a série de informativo abordando o assunto Dicas de Saúde para o verão brasileiro.
Lembro que aceitamos sugestões de temas relacionados aos tópicos acima descritos.
DICAS DE SAÚDE PARA O VERÃO
BRASILEIRO.
Dê preferencia as
frutas e legumes da estação.
Consumir frutas e
legumes da época traz uma série de benefícios, a começar pelo preço, que cai significativamente.
A utilização de defensivos agrícolas também diminui, uma vez que é mais fácil
ter uma boa colheita. Além disso, esses alimentos ficam muito mais saborosos e
nutritivos, pois têm as condições ideais para desenvolverem ao máximo suas características.
Com o avanço das
técnicas de cultivo e o aumento da oferta de frutas e legumes disponíveis o ano
inteiro, é fácil esquecer que cada uma tem uma época ideal do ano para ser
colhida. Algumas frutas e legumes se dão melhor com o clima frio do outono e
inverno; já outras preferem os dias quentes da primavera e do verão.
Conheça algumas frutas e legumes de cada estação
Verão
Frutas: acerola, ameixa, melão, melancia, entre outros.
Legumes: abobrinha, batata doce, inhame, tomate, entre
outros.
Outono
Frutas: Abacate, kiwi, pêssego, romã, entre outros.
Legumes: Abóbora, chuchu, gengibre, mandioquinha, entre
outros.
Inverno
Frutas: Caju, caqui, morango, uva, entre outros.
Legumes: Beterraba, berinjela, cenoura, vagem, entre outros.
Primavera
Frutas: Amora, jabuticaba, manga, pitanga, entre outros.
Legumes: Aspargos, pepino, pimentão, quiabo, entre outros.
Evite alimentos
fritos e gordurosos. Vários legumes podem ser consumidos apenas cozidos em água
e outros ficam saborosos, também, assados como a batata doce.
Inhame: veja os benefícios deste
tubérculo em:
Manjericão: Condimento popular na gastronomia italiana, o
manjericão tem sabor bem característico. Além de ser um bom tempero, é fonte de
vitamina C e, por isso, importante antioxidante.
Cebolinha: Bom tempero natural para cultivar na horta
caseira, a cebolinha pode ser usada na finalização de quase todos os pratos.
Ela é fonte de minerais, como o cálcio e fósforo, e ajuda no combate à
hipertensão arterial.
Salsinha: Outro tempero que merece fazer parte da sua
pequena plantação, a salsinha pode ser consumida fresca ou desidratada. Dá
frescor a legumes cozidos, frango e bolinhos.
Sal marinho: é mais saudável, pois não passa pelo processo de
branqueamento e retirada de nutrientes naturais devido ao processo de refino.
Açafrão da terra: Também conhecido como cúrcuma,
essa especiaria pode ser acrescentada no final da preparação. O açafrão é
benéfico para a saúde e atua contra o envelhecimento celular graças às
propriedades antioxidantes. Também tem ação anti-inflamatória e auxilia na
prevenção do Alzheimer.
Além disso, aproveitando
o assunto verão, outra dica super importante é beber bastante água.
Recomenda-se que se consuma 35ml de água por cada kilo (Kg) de seu peso.
Ex: Uma pessoa que pese 70 Kg
deverá multiplicar 35 por 70.
35 x 70 = 2.450,
ou seja, deverá beber 2,45 litros de água por dia.
Sabendo que a
maioria das pessoas tem resistência a beber água, está pode ser aromatizada
trazendo benefícios extras ao seu consumo. Segue algumas sugestões:
1) Água aromatizada com limão, laranja, morango, hortelã e
pepino;
2) Água aromatizada de limão, erva-doce e hortelã;
3)
Água aromatizada de morango e manjericão
4)
Água aromatizada de laranja, gengibre e canela
5)
Água aromatizada de maçã e canela
6)
Água aromatizada de pêssego, amora e limão
7)
Água aromatizada de pepino e pimenta jalapeño
8)
Água aromatizada de limão e alecrim
9)
Água aromatizada de meloa e uva
10) Água aromatizada de gojiberry, laranja e melancia
11) Água aromatizada de cereja, limão e baunilha
12) Água aromatizada de abacaxi, limão e cardamomo
13) Água aromatizada de pera e gengibre
14) Água aromatizada de manga, hortelã e lima
Referência:
quarta-feira, 16 de janeiro de 2019
Acidente de Trajeto: Abro CAT ou não?
Prezados Prevencionistas,
Tive um questionamento quanto ao
Acidente de Trajeto, se considera ou não nas rotinas de SST.
Segue resposta:
A Previdência, amparada na Lei
8.213/91, em seu Art. 21 Inciso IV Alínea d [link abaixo] reconhece o acidente
de trajeto, portanto, este deve ser comunicado a previdência através do CAT que
é um procedimento previdenciário. Mas a mesma Previdência deixou o acidente de
trajeto de fora do cálculo do FAP conforme item 2.3 do Anexo da Resolução
1.329/17 [link abaixo].
Ou seja, para o CAT considera e para o FAP não considera o Acidente de
Trajeto.
Já no âmbito trabalhista, a
reforma que houve alterou, através da Lei 13.467/17, o §2º do Art.58
da CLT conforme texto a seguir:
"Art. 58 - A duração
normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não
excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja fixado expressamente
outro limite.
(...)
§ 2º O tempo despendido pelo
empregado desde a sua residência até a efetiva ocupação do posto de trabalho e
para o seu retorno, caminhando ou por qualquer meio de transporte, inclusive o
fornecido pelo empregador, não será computado na jornada de trabalho, por não ser tempo à disposição do
empregador."
E agora, considero ou não o
acidente de trajeto?
Esta pergunta ainda causa muita
polêmica, pois alguns dirão que a Lei 13.467/17 e a resolução 1329/17 revogaram
tacitamente a Lei 8.213/91, já que a lei trabalhista afirma que durante o
trajeto residência/trabalho/residência, o empregado não está à disposição do
empregador e a resolução do CNPS também deixa de reconhecer o acidente de
trajeto. Sendo assim, desobrigando o empregador a comunicar o acidente de
trajeto.
Outros afirmaram que as normas
trabalhistas e previdenciárias são distintas e independentes e, neste caso,
como não há uma alteração direta da Lei 8.213/91, a obrigação de comunicar o
acidente de trajeto permanece.
Existe, ainda, jurisprudência
sobre o caso conforme abaixo:
Processo nº
0010645-07.2015.5.03.0081 no TRT da 3ª Região,
"faz parte do poder
diretivo do empregador avaliar extrajudicialmente a ocorrência de suposto
acidente do trabalho".
Em assim sendo, existem
argumentos sólidos para que não se configure mais o acidente de trajeto e nem a
obrigatoriedade dos processos relativos, cito como exemplo a emissão do CAT.
Entretanto, como já dito anteriormente, este é um assunto polêmico e que ainda
não há uma definição objetiva sobre o assunto e, neste sentido, aos
profissionais prevencionistas, sugiro recorrer ao jurídico da empresa para ter respaldo
na decisão tomada.
Links:
Lei nº 8.213/91
Resolução CNPS nº
1329/17
Postagem da
Previdência em seu site oficial
Lei nº 13.467/17
segunda-feira, 14 de janeiro de 2019
Atualização da NR 13 através da Portaria 1.082/2018
Publicado hoje, 14/01/2019 Alteração da NR 13 através da Portaria nº 1.082, de 18 de dezembro de 2018.
DOU Edição 244 | Seção: 1 | Página: 208.
Link da portaria em meu Google Drive:
Portaria nº 1.082, de 18 de dezembro de 2018
quarta-feira, 9 de janeiro de 2019
Base legal para uso das cores na Segurança do Trabalho
Caros Colegas Prevencionistas,
Aproveitando a oportunidade em
que um de meus alunos indagou-me sobre embasamento legal do uso de cores na
Segurança do Trabalho e, especificamente sobre a demarcação da área do extintor
de incêndio, discorro abaixo sobre o assunto:
O uso das cores na Segurança do
Trabalho é amplamente empregado no sentido de sinalizar, advertir, chamar a
atenção e identificar as diversas situações que se faz necessário garantir a
segurança de todos nos diversos ambientes de trabalho.
No Brasil, a Norma
Regulamentadora que determina o uso das cores é a de número 26, entretanto, ela
se restringe a um texto básico afirmando a obrigatoriedade de seu uso, mas sem
discriminar como. Esta tarefa ficou a cargo de normas técnicas que no Brasil,
são editadas pela ABNT, entidade responsável pela criação e manutenção das
diversas normas técnicas utilizadas nas mais diversas atividades humanas.
As normas técnicas utilizadas
para determinar o uso das cores são 2, cito as NBR 6493 e a 7195, ambas em suas
versões atualizadas em 2018.
A NBR 6493:2018 é utilizada para
o emprego de cores para identificação de tubulações industriais. Ela estabelece
o padrão da cor para cada tipo de substância transportada nas tubulações. Como
exemplo tem a cor vermelha definida para identificar a tubulação de água que
será utilizada no combate a incêndio.
Já a NBR 7195:2018 é utilizada
para identificar, sinalizar, advertir, chamar a atenção dos diversos
equipamentos, locais e situações de risco nas empresas, com a finalidade de
garantir a segurança dos trabalhadores e visitantes das empresas.
A seguir, segue uma tabela com a
definição das cores e seu emprego:
Relativo a demarcação da área dos
extintores portáteis de incêndio, nos baseamos em outras normas.
Dentre as Normas
Regulamentadoras, temos uma que trata do assunto Proteção Contra Incêndio que é
a de número 23 e que também se restringe a determinar a obrigatoriedade das
empresas em possuir os equipamentos e pessoal devidamente treinado ao combate a
incêndio, delegando aos estados a responsabilidade de legislar sobre o assunto
de forma mais específica. Ficaria impossível aqui, mencionar a legislação de
cada estado e, desta forma, citarei como exemplo a legislação do estado do Rio
de Janeiro onde resido.
No Rio de Janeiro, a
responsabilidade sobre o assunto fica a cargo do CBMERJ que editou e promulgou
o Decreto-Lei nº 247 de 21 de julho de 1975, regulamentado pelo Decreto nº
897/1976 que está preste a ser substituído pelo Decreto nº 42 de 17 de dezembro
de 2018 e que entrará em vigor 180 dias após sua publicação, que foi em 26 de
dezembro de 2018.
As medidas de segurança contra
incêndio e pânico serão regulamentadas pelo CBMERJ por meio de Notas Técnicas
com base nos conceitos estabelecidos neste Código, no Sistema Nacional de
Metrologia, Normalização e Certificação da Qualidade (SINMETRO) e em normas
técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), podendo, ainda,
serem complementadas por normas internacionais reconhecidas e aceitas pelo
CBMERJ.
Conforme explicado acima, o novo
código ainda está em fase de transição, sendo aplicadas todas as normas
anteriores. Neste sentido, para a demarcação da área do extintor portátil de
incêndio, ainda utilizamos o Decreto nº 897/76 conforme a seguir:
Em seu Capitulo XI, Seção IV,
Art. 85, Inciso VI, afirma:
Art. 85 - A localização dos extintores
obedecerá aos seguintes princípios:
...
VI - Nas instalações industriais, depósitos,
galpões, oficinas e similares, os locais onde os extintores forem colocados
serão sinalizados por círculos ou setas vermelhas. A área de 1m² (um metro quadrado) do piso localizada abaixo do extintor
será também pintada em vermelho e, em hipótese alguma, poderá ser ocupada.
...
(grifo meu)
Portanto, a necessidade de
demarcar a área dos extintores se faz apenas em instalações industriais,
galpões, oficinas e similares. Nos demais estabelecimentos como condomínios,
escritórios, e locais que não se enquadrem no referido inciso, não há obrigação
da demarcação desta área.
sexta-feira, 4 de janeiro de 2019
Informativo SMS nº 4
Informativo Nº 4
“Soluções inteligentes para Segurança e Saúde da Empresa e dos Trabalhadores”
Ano II – nº 4 Janeiro de 2019
|
Prezados Leitores:
Com o objetivo de divulgar informações e esclarecer dúvidas relacionados aos temas Segurança do Trabalho, Saúde Ocupacional, Meio Ambiente e Bem Estar, seguimos, este mês, com a série de informativo abordando o assunto Ergonomia aplicada a Enfermagem
Lembro que aceitamos sugestões de temas relacionados aos tópicos acima descritos.
Ergonomia aplicada a Enfermagem
O que é Ergonomia?
De maneira resumida, Ergonomia é o estudo da relação do
homem e seu ambiente de trabalho. Este ambiente de trabalho pode oferecer
riscos à saúde física e mental do trabalhador e, portanto, deve ser avaliado e
analisado para a implementação das medidas corretivas das situações de riscos.
Desta forma, a Ergonomia considera os fatores Biomecânicos,
Mobiliários/Equipamentos, Organizacionais, Ambientais e
Psicossociais/Cognitivos.
O trabalho não precisa, necessariamente, estar associado à
possibilidade de ocorrer algum acidente grave para que haja um risco
ergonômico: a impossibilidade de realizar o trabalho de forma cômoda e
agradável já é considerada um problema para a ergonomia.
Legislação no Brasil:
Em 08 de junho de 1978 foi publicada a Portaria 3.214/78 que
institui as Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho e
dentre as normas, a de número 17 que trata especificamente de Ergonomia e que
teve sua última atualização em 21 de junho de 2007.
Em 2005, com a publicação da Norma Regulamentadora de número
32 (NR 32) do Ministério do Trabalho, foram estabelecidos os princípios para
implementação de medidas de proteção e prevenção dos profissionais que atuam em
estabelecimentos de saúde. Antes disso, eles estavam inseridos de forma
genérica e fragmentados nas outras leis, sem que fossem considerados os diferenciais
da área.
Os principais riscos
ergonômicos na enfermagem:
Toda profissão apresenta riscos em maior ou menor quantidade
e intensidade, como os riscos Físicos, Químicos, Biológicos, Ergonômicos e de
Acidente, e a maioria dos profissionais de saúde não se atentam aos riscos a
que são expostos diariamente.
Os principais riscos ergonômicos na enfermagem são os
seguintes riscos específicos:
·
Estresse;
·
Longas jornadas de trabalho;
·
Duplo emprego;
·
Esforço físico ao lidar com pacientes que
apresentam limitação de movimentos;
·
Mobiliários não adaptados ao trabalhador;
·
Postura inadequada para exercer o trabalho;
·
Riscos de lesões músculo-esquelético;
·
Dentre outros.
O que fazer então?
O Ergonomista é o profissional que irá realizar os
levantamentos específicos para cada estabelecimento, pois apesar de os riscos
serem praticamente os mesmos, em linhas gerais, cada estabelecimento tem suas
características específicas, e até mesmo de um setor para outro no mesmo
estabelecimento, pode haver variações nestes riscos, sem contar com o fator
humano que é a razão primordial. As caraterísticas antropométricas,
psicossociais e cognitivos de cada ser humano são únicas e devem entrar na
equação da Ergonomia.
Portanto, há a necessidade de fazer os levantamentos
individualmente nos postos de trabalho e com cada profissional, para analisar e
estudar os seus riscos e efeitos sobre o trabalhador, apontando as soluções
através da elaboração de documentos como a Avaliação Ergonômica do Trabalho –
AET ou o Laudo Ergonômico e, a partir daí, implementar as soluções indicadas
pelo profissional habilitado, ou seja, um Ergonomista.
No que se refere aos riscos Biomecânicos e
Mobiliários/Equipamentos, atualmente as pesquisas e os fabricantes de
mobiliários hospitalares tem desenvolvido equipamentos que auxiliam e minimizam
os problemas posturais e de levantamento e transporte dos pacientes, seja entre
macas, seja para outros setores dentro dos hospitais.
Quanto aos riscos Organizacionais, Ambientais e
Psicossociais/Cognitivos, estes só dependem de uma boa gestão de enfermagem que
considere o trabalhador como peça fundamental a atividade de atenção a saúde.
Finalizando, quando os gestores dos estabelecimentos de
saúde se conscientizarem que um profissional saudável, tanto física como
mentalmente, é sinônimo de excelência na prestação de serviço e garantia de
satisfação do paciente, passaremos a ter um ambiente de trabalho mais saudável
não só para os pacientes, como também para os profissionais como os Enfermeiros
e Técnicos de Enfermagem.
Abaixo alguns exemplos de mobiliários/equipamentos
hospitalares com foco ergonômico:
quarta-feira, 2 de janeiro de 2019
Resumo da MP 870 que interessa aos profissionais de SST
Caros Colegas Prevencionistas,
Com a posse do novo governo federal, e com
um de seus primeiros atos a promulgação da MP 870, nossas relações com o antigo
Ministério do Trabalho e Ministério da Fazenda e Previdência Social passam, de
acordo com o Art. 83, ao controle dos Ministérios da Justiça e Segurança
Pública, da Cidadania e da Economia.
Sendo de nosso mais direto interesse, o que
coube ao Ministério da Economia, os quais grifei no texto que segue:
"Art. 83. As competência, a direção e a chefia das unidades do Ministério do
Trabalho existentes na data de publicação desta Medida
Provisória ficam transferidas, até a entrada em vigor das novas estruturas
regimentais:
I - para o Ministério da Justiça e Segurança
Pública:
a) a
Coordenação-Geral de Imigração;
b) a
Coordenação-Geral de Registro Sindical; e
c) o
Conselho Nacional de Imigração;
II - para o Ministério da Cidadania:
a) a
Subsecretaria de Economia Solidária; e
b) o
Conselho Nacional de Economia Solidária; e
III - para
o Ministério da Economia: as demais unidades administrativas e órgãos
colegiados.
Parágrafo único. O Ministério da Economia
prestará o apoio necessário às unidades administrativas previstas caput até que
haja disposição em contrário em ato do Poder Executivo federal ou em ato
conjunto dos Ministros de Estado envolvidos."
Competências
do Ministério da Economia
"Ministério
da Economia
Art. 31. Constitui área de competência do
Ministério da Economia:
I - moeda, crédito, instituições
financeiras, capitalização, poupança popular, seguros privados e previdência
privada aberta;
II - política, administração, fiscalização e
arrecadação tributária e aduaneira;
III - administração financeira e
contabilidade públicas;
IV - administração das dívidas públicas
interna e externa;
V - negociações econômicas e financeiras com
governos, organismos multilaterais e agências governamentais;
VI - preços em geral e tarifas públicas e
administradas;
VII - fiscalização e controle do comércio
exterior;
VIII - elaboração de estudos e pesquisas
para acompanhamento da conjuntura econômica;
IX - autorização, ressalvadas as
competências do Conselho Monetário Nacional:
a) da
distribuição gratuita de prêmios, a título de propaganda, quando efetuada por
meio de sorteio, vale-brinde, concurso ou operação assemelhada;
b) das
operações de consórcio, fundo mútuo e outras formas associativas assemelhadas,
que objetivem a aquisição de bens de qualquer natureza;
c) da
venda ou da promessa de venda de mercadorias a varejo, por meio de oferta
pública e com recebimento antecipado, parcial ou total, do preço;
d) da
venda ou da promessa de venda de direitos, inclusive cotas de propriedade de
entidades civis, como hospital, motel, clube, hotel, centro de recreação,
alojamento ou organização de serviços de qualquer natureza, com ou sem rateio
de despesas de manutenção, por meio de oferta pública e com pagamento
antecipado do preço;
e) da
venda ou da promessa de venda de terrenos loteados a prestações por meio de
sorteio; e
f) da
exploração de loterias, inclusive sweepstakes e outras modalidades de loterias
realizadas por entidades promotoras de corridas de cavalos;
X
- previdência;
XI - previdência complementar;
XII - formulação do planejamento estratégico
nacional e elaboração de subsídios para formulação de políticas públicas de
longo prazo destinadas ao desenvolvimento nacional;
XIII - avaliação dos impactos
socioeconômicos das políticas e dos programas do Governo federal e elaboração
de estudos especiais para a reformulação de políticas;
XIV - elaboração de estudos e pesquisas para
acompanhamento da conjuntura socioeconômica e gestão dos sistemas cartográficos
e estatísticos nacionais;
XV - elaboração, acompanhamento e avaliação
do plano plurianual de investimentos e dos orçamentos anuais;
XVI - viabilização de novas fontes de
recursos para os planos de governo;
XVII - formulação de diretrizes, coordenação
de negociações e acompanhamento e avaliação de financiamentos externos de
projetos públicos com organismos multilaterais e agências governamentais;
XVIII - coordenação e gestão dos sistemas de
planejamento e orçamento federal, de pessoal civil, de organização e
modernização administrativa, de administração de recursos de informação e
informática e de serviços gerais;
XIX - formulação de diretrizes, coordenação
e definição de critérios de governança corporativa das empresas estatais
federais;
XX - administração patrimonial;
XXI - políticas de desenvolvimento da
indústria, do comércio e dos serviços;
XXII - propriedade intelectual e
transferência de tecnologia;
XXIII
- metrologia, normalização e qualidade industrial;
XXIV - políticas de comércio exterior;
XXV - regulamentação e execução dos
programas e das atividades relativas ao comércio exterior;
XXVI - aplicação dos mecanismos de defesa
comercial;
XXVII - participação em negociações
internacionais relativas ao comércio exterior;
XXVIII - registro do comércio;
XXIX - formulação da política de apoio à
microempresa, à empresa de pequeno porte e ao artesanato;
XXX - articulação e supervisão dos órgãos e
das entidades envolvidos na integração para o registro e a legalização de
empresas;
XXXI - política e diretrizes para a geração
de emprego e renda e de apoio ao trabalhador;
XXXII - política e diretrizes para a
modernização das relações de trabalho;
XXXIII
- fiscalização do trabalho, inclusive do trabalho portuário, e aplicação das
sanções previstas em normas legais ou coletivas;
XXXIV
- política salarial;
XXXV
- formação e desenvolvimento profissional;
XXXVI
- segurança e saúde no trabalho; e
XXXVII
- regulação profissional.
Parágrafo único. Nos conselhos de
administração das empresas públicas, das sociedades de economia mista, de suas
subsidiárias e controladas e das demais empresas em que a União, direta ou
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto, sempre
haverá um membro indicado pelo Ministro de Estado da Economia.
Art. 32. Integram a estrutura básica do
Ministério da Economia:
I - a Assessoria Especial de Assuntos
Estratégicos;
II - a Procuradoria-Geral da Fazenda
Nacional;
III - a Secretaria Especial de Fazenda, com
até quatro Secretarias;
IV
- a Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil, com até uma
Subsecretaria-Geral;
V
- a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, com até duas Secretarias;
VI - a Secretaria Especial de Comércio
Exterior e Assuntos Internacionais, com até três Secretarias;
VII - a Secretaria Especial de
Desestatização e Desinvestimento, com até duas Secretarias;
VIII - a Secretaria Especial de
Produtividade, Emprego e Competitividade, com até quatro Secretarias;
IX - a Secretaria Especial de
Desburocratização, Gestão e Governo Digital, com até três Secretarias;
X - o Conselho Monetário Nacional;
XI - o Conselho Nacional de Política
Fazendária;
XII - o Conselho de Recursos do Sistema
Financeiro Nacional;
XIII - o Conselho Nacional de Seguros
Privados;
XIV - o Conselho de Recursos do Sistema
Nacional de Seguros Privados, de Previdência Privada Aberta e de Capitalização;
XV - o Conselho Administrativo de Recursos
Fiscais;
XVI - o Comitê Brasileiro de Nomenclatura;
XVII - o Comitê de Avaliação e Renegociação
de Créditos ao Exterior;
XVIII - o Conselho Nacional de Previdência
Complementar;
XIX - a Câmara de Recursos da Previdência
Complementar;
XX
- o Conselho Nacional de Previdência;
XXI - a Comissão de Financiamentos Externos;
XXII - a Comissão Nacional de Cartografia;
XXIII - a Comissão Nacional de
Classificação;
XXIV - o Conselho Nacional de Fomento e
Colaboração;
XXV
- o Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial;
XXVI - o Conselho Nacional das Zonas de
Processamento de Exportação;
XXVII - a Secretaria-Executiva da Câmara de
Comércio Exterior;
XXVIII - o Conselho Nacional do Trabalho;
XXIX - o Conselho Curador do Fundo de
Garantia do Tempo de Serviço;
XXX - o Conselho Deliberativo do Fundo de
Amparo ao Trabalhador;
XXXI - o Conselho de Recursos da Previdência
Social;
XXXII - a Câmara de Comércio Exterior; e
XXXIII - até uma Secretaria.
Parágrafo único. Os Conselhos a que se
referem os incisos XXVIII, XXIX e XXX do caput são órgãos colegiados de
composição tripartite, observada a paridade entre representantes dos
trabalhadores e dos empregadores, na forma estabelecida em ato do Poder
Executivo federal."
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