sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Informativo SMS nº 4

Informativo Nº 4

“Soluções inteligentes para Segurança e Saúde da Empresa e dos Trabalhadores” 



Ano II – nº 4                                                                  Janeiro de 2019


Prezados Leitores:



Com o objetivo de divulgar informações e esclarecer dúvidas relacionados aos temas Segurança do Trabalho, Saúde Ocupacional, Meio Ambiente e Bem Estar, seguimos, este mês, com a série de informativo abordando o assunto Ergonomia aplicada a Enfermagem

Lembro que aceitamos sugestões de temas relacionados aos tópicos acima descritos.


Ergonomia aplicada a Enfermagem

O que é Ergonomia?

De maneira resumida, Ergonomia é o estudo da relação do homem e seu ambiente de trabalho. Este ambiente de trabalho pode oferecer riscos à saúde física e mental do trabalhador e, portanto, deve ser avaliado e analisado para a implementação das medidas corretivas das situações de riscos.

Desta forma, a Ergonomia considera os fatores Biomecânicos, Mobiliários/Equipamentos, Organizacionais, Ambientais e Psicossociais/Cognitivos.

Esses fatores isolados ou combinados podem levar o trabalhador a desenvolver doenças físicas e/ou mentais que podem levá-lo a afastar-se do trabalho e, até mesmo, aposentar-se por invalidez.

O trabalho não precisa, necessariamente, estar associado à possibilidade de ocorrer algum acidente grave para que haja um risco ergonômico: a impossibilidade de realizar o trabalho de forma cômoda e agradável já é considerada um problema para a ergonomia.

Legislação no Brasil:

Em 08 de junho de 1978 foi publicada a Portaria 3.214/78 que institui as Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho e dentre as normas, a de número 17 que trata especificamente de Ergonomia e que teve sua última atualização em 21 de junho de 2007.

Em 2005, com a publicação da Norma Regulamentadora de número 32 (NR 32) do Ministério do Trabalho, foram estabelecidos os princípios para implementação de medidas de proteção e prevenção dos profissionais que atuam em estabelecimentos de saúde. Antes disso, eles estavam inseridos de forma genérica e fragmentados nas outras leis, sem que fossem considerados os diferenciais da área.

Os principais riscos ergonômicos na enfermagem:

Toda profissão apresenta riscos em maior ou menor quantidade e intensidade, como os riscos Físicos, Químicos, Biológicos, Ergonômicos e de Acidente, e a maioria dos profissionais de saúde não se atentam aos riscos a que são expostos diariamente.

Os principais riscos ergonômicos na enfermagem são os seguintes riscos específicos:
·         Estresse;
·         Longas jornadas de trabalho;
·         Duplo emprego;
·         Esforço físico ao lidar com pacientes que apresentam limitação de movimentos;
·         Mobiliários não adaptados ao trabalhador;
·         Postura inadequada para exercer o trabalho;
·         Riscos de lesões músculo-esquelético;
·         Dentre outros.

O que fazer então?

O Ergonomista é o profissional que irá realizar os levantamentos específicos para cada estabelecimento, pois apesar de os riscos serem praticamente os mesmos, em linhas gerais, cada estabelecimento tem suas características específicas, e até mesmo de um setor para outro no mesmo estabelecimento, pode haver variações nestes riscos, sem contar com o fator humano que é a razão primordial. As caraterísticas antropométricas, psicossociais e cognitivos de cada ser humano são únicas e devem entrar na equação da Ergonomia.

Portanto, há a necessidade de fazer os levantamentos individualmente nos postos de trabalho e com cada profissional, para analisar e estudar os seus riscos e efeitos sobre o trabalhador, apontando as soluções através da elaboração de documentos como a Avaliação Ergonômica do Trabalho – AET ou o Laudo Ergonômico e, a partir daí, implementar as soluções indicadas pelo profissional habilitado, ou seja, um Ergonomista.

No que se refere aos riscos Biomecânicos e Mobiliários/Equipamentos, atualmente as pesquisas e os fabricantes de mobiliários hospitalares tem desenvolvido equipamentos que auxiliam e minimizam os problemas posturais e de levantamento e transporte dos pacientes, seja entre macas, seja para outros setores dentro dos hospitais.

Quanto aos riscos Organizacionais, Ambientais e Psicossociais/Cognitivos, estes só dependem de uma boa gestão de enfermagem que considere o trabalhador como peça fundamental a atividade de atenção a saúde.

Finalizando, quando os gestores dos estabelecimentos de saúde se conscientizarem que um profissional saudável, tanto física como mentalmente, é sinônimo de excelência na prestação de serviço e garantia de satisfação do paciente, passaremos a ter um ambiente de trabalho mais saudável não só para os pacientes, como também para os profissionais como os Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem.

Abaixo alguns exemplos de mobiliários/equipamentos hospitalares com foco ergonômico:



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